quarta-feira, 8 de junho de 2011

Rogério Marinho acusa MEC de usar educação para promover ideologia do PT.

Após o escândalo dos livros com desvios gramaticais, o Ministério da Educação (MEC) reconheceu ter distribuído exemplares com erros de matemática a mais de 39 mil classes da zona rural pelo programa Escola Ativa.
 Para o deputado federal Rogério Marinho, coordenador da bancada do PSDB na Comissão de Educação e Cultura da Câmara, isso demonstra a fragilidade da pasta. O tucano espera uma revisão nos mecanismos de controle e mais transparência nos critérios do órgão para evitar novos erros.
 O ministério enviou uma carta aos coordenadores recomendando que a coleção não seja usada e retirou o material da internet. De acordo com Rogério Marinho, o Ministério só anunciou a retirada dos livros porque a imprensa noticiou o ocorrido.
 “Está havendo uma distorção do processo de ensino. Se faz um trabalho claramente com viés ideológico, o que não deve ser a postura do MEC. A educação é um patrimônio do país e não deste ou daquele partido político de ocasião”, lamentou. “Estão prestando um desserviço à população brasileira”, acrescentou.
 O MEC gastou R$ 14 milhões para distribuir o material didático com erros, usado por 1,3 milhão de alunos em mais de 3 mil municípios. Os volumes ensinam que 10-7=4 e que 16-8=6. Há ainda exercícios que remetem à página errada e frases incompletas.
 A Comissão de Educação e Cultura da Câmara aprovou, na semana passada, requerimento do tucano convidando representantes do Ministério a participar de uma audiência pública. O objetivo é discutir a polêmica envolvendo os livros didáticos distribuídos nas escolas. Rogério Marinho espera que a série de falhas seja esclarecida.

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